Nem sempre estar mais perto significa estar mais próximo. Por vezes precisamos de um distanciamento para ver mais, para ver para lá do óbvio, para ser plena a nossa compreensão.
Neste caminho, onde a folha de uma Ginkgo Biloba é o prefácio, seguem-se tantos outros capítulos em que a folha afinal é plural, é ramo, é tronco, é árvore, até uma composição de árvores. Como a ardósia, que afinal é banco, é mesa, é suporte de um bebedouro para pássaros e para homens e é o caminho para outro lugares. Como essas árvores Cupressus Semprevirens que se impõem e que nos amarram, até ao nosso perfil mais sombrio.
Estar um pouco mais distante permite-nos, ainda, ver como tudo pode ser uno, árvores tão diferentes, os homens, os animais, a pedra, a terra, o sol e a sombra.
Um pouco mais distante pode ser mais...

Serralves - Escultura "Para uma Cidade Nova (Museu de Serralves e uma Quinta Agrícola)" de Maria Nordman.

Livro com as dimensões de 18.5cm x 22cm e 29 páginas.​​​​​​​

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